Ouvimos ontem, terceiro domingo da Páscoa, a proclamação do texto conhecido como Os discípulos de Emaús, que encontramos no evangelho segundo Lucas (24,13-35). É um texto rico em simbolismo e ensinamento para nós que hoje somos testemunhas de Jesus ressuscitado.
Em meio às incertezas e inseguranças da caminhada da vida, o próprio Jesus vem ao nosso encontro, caminhando e dialogando conosco, ouvindo nossa história e esclarecendo nossas dúvidas com a luz da Palavra de Deus.
Enquanto enxergamos só os acontecimentos do presente ele nos faz ver a história por inteiro, mostrando que seu fio condutor é a aliança que Deus fez com nossos antepassados, prometendo o Messias salvador que deveria encontrar dificuldades e resistências em sua missão.
O coração dos discípulos começa a arder quando Jesus lhes falava no caminho explicando as Escrituras (v. 32), isto é, a frieza provocada pela desilusão do evidente fracasso de Jesus, segundo o que pensavam os dois, dá lugar ao ardor da esperança que fará todos os discípulos do Senhor proclamar até o fim da história humana: “É verdade! O Senhor ressurgiu e apareceu a Simão!” (v. 34). Esta é a experiência que devemos fazer permanentemente quando ouvimos a Palavra de Deus no caminho de nossa vida! É preciso ouvir a Palavra como São Francisco nos pedia que ouvíssemos: “Ouvi, senhores filhos e irmãos meus, prestai atenção às minhas palavras. Inclinai o ouvido de vosso coração e obedecei à voz do Filho de Deus. Guardai em todo o vosso coração seus mandamentos e cumpri seus conselhos com mente perfeita” (Ord 5-7).
Somente a escuta obediente da Palavra de Deus pode nos conduzir à esperança que nos motiva a viver em meio aos desafios e contrariedades da vida, convictos de que a história humana está habitada pela presença de um Deus que se faz nosso companheiro na pessoa de Seu Filho que viveu, foi morto, ressuscitou e caminha conosco.
Mas a experiência dos discípulos de Emaús e a nossa hoje, não termina na escuta da Palavra e sim na celebração do gesto que resume toda a vida e o sentido da morte de Jesus: a fração do pão, a Eucaristia! Ao chegar a Emaús, Jesus fez de conta que continuava a caminhada, mas os discípulos disseram: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” (v.29)
Jesus vem ao nosso encontro, mas é preciso que queiramos que Ele fique conosco! Assim é a Eucaristia! Podemos ler, ouvir e meditar a Palavra de Deus em nossa casa, mas é necessário encontrar-nos com o Senhor na assembleia litúrgica. É por isso que no domingo saímos de casa para nos encontrar e ouvirmos juntos o Senhor nos falar e explicar as Escrituras e depois, com Ele, partilhar o pão eucarístico – Seu corpo e sangue – que Ele mesmo nos dá! E é neste momento que o reconhecemos vivo e ressuscitado em nosso meio pelo gesto litúrgico e, pela fé, por nossa vida transformada em partilha e compromisso com a humanidade que sofre com a exclusão, a fome, a violência e tudo o que vai contra o que Jesus nos trouxe de junto do Pai: “vida em abundancia” (cf. Jo 10,10).
O texto dos discípulos de Emaús nos faz compreender o sentido da fé, da liturgia e do compromisso cristão com a vida, com a história humana assumida pelo próprio Jesus no mistério de Sua encarnação, paixão, morte e ressurreição! Foi o que o pobrezinho de Assis, São Francisco, intuiu, viveu e propõe como modo de vida para os frades e todas as pessoas de boa vontade para que a paz e o bem habitem a vida humana em nosso planeta!
Enquanto enxergamos só os acontecimentos do presente ele nos faz ver a história por inteiro, mostrando que seu fio condutor é a aliança que Deus fez com nossos antepassados, prometendo o Messias salvador que deveria encontrar dificuldades e resistências em sua missão.
O coração dos discípulos começa a arder quando Jesus lhes falava no caminho explicando as Escrituras (v. 32), isto é, a frieza provocada pela desilusão do evidente fracasso de Jesus, segundo o que pensavam os dois, dá lugar ao ardor da esperança que fará todos os discípulos do Senhor proclamar até o fim da história humana: “É verdade! O Senhor ressurgiu e apareceu a Simão!” (v. 34). Esta é a experiência que devemos fazer permanentemente quando ouvimos a Palavra de Deus no caminho de nossa vida! É preciso ouvir a Palavra como São Francisco nos pedia que ouvíssemos: “Ouvi, senhores filhos e irmãos meus, prestai atenção às minhas palavras. Inclinai o ouvido de vosso coração e obedecei à voz do Filho de Deus. Guardai em todo o vosso coração seus mandamentos e cumpri seus conselhos com mente perfeita” (Ord 5-7).
Somente a escuta obediente da Palavra de Deus pode nos conduzir à esperança que nos motiva a viver em meio aos desafios e contrariedades da vida, convictos de que a história humana está habitada pela presença de um Deus que se faz nosso companheiro na pessoa de Seu Filho que viveu, foi morto, ressuscitou e caminha conosco.
Mas a experiência dos discípulos de Emaús e a nossa hoje, não termina na escuta da Palavra e sim na celebração do gesto que resume toda a vida e o sentido da morte de Jesus: a fração do pão, a Eucaristia! Ao chegar a Emaús, Jesus fez de conta que continuava a caminhada, mas os discípulos disseram: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” (v.29)
Jesus vem ao nosso encontro, mas é preciso que queiramos que Ele fique conosco! Assim é a Eucaristia! Podemos ler, ouvir e meditar a Palavra de Deus em nossa casa, mas é necessário encontrar-nos com o Senhor na assembleia litúrgica. É por isso que no domingo saímos de casa para nos encontrar e ouvirmos juntos o Senhor nos falar e explicar as Escrituras e depois, com Ele, partilhar o pão eucarístico – Seu corpo e sangue – que Ele mesmo nos dá! E é neste momento que o reconhecemos vivo e ressuscitado em nosso meio pelo gesto litúrgico e, pela fé, por nossa vida transformada em partilha e compromisso com a humanidade que sofre com a exclusão, a fome, a violência e tudo o que vai contra o que Jesus nos trouxe de junto do Pai: “vida em abundancia” (cf. Jo 10,10).
O texto dos discípulos de Emaús nos faz compreender o sentido da fé, da liturgia e do compromisso cristão com a vida, com a história humana assumida pelo próprio Jesus no mistério de Sua encarnação, paixão, morte e ressurreição! Foi o que o pobrezinho de Assis, São Francisco, intuiu, viveu e propõe como modo de vida para os frades e todas as pessoas de boa vontade para que a paz e o bem habitem a vida humana em nosso planeta!
Frei Marconi Lins, OFM
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