A catástrofe que se abateu sobre a região serrana do Rio de Janeiro, como também em outras regiões do Brasil e do mundo, mostra-nos claramente que vivemos num planeta que é um ser vivo. Com a Terra temos que nos comunicar, ouvir sua voz e interagir com seu ciclo vital.
Com tantas vidas ceifadas, com tanta dor cravada nos corações de quem perdeu parentes e tudo o que possuía, principalmente sua habitação, é natural que surjam perguntas e interrogações intrigantes, pois o que aconteceu vai deixar marcas que, talvez, jamais serão apagadas!
De quem é a culpa por tudo o que aconteceu? Podemos dizer que sãos muitos os envolvidos! Nada de jogá-la para Deus, atribuindo-a a Seus castigos! Até o final da vida deste planeta Terra, melhor ainda seria chamá-lo planeta Água, muitas coisas vão acontecer: muitas catástrofes virão e a abundancia das colheitas como presente generoso de nossa Mãe Terra, nos darão vida e alegria!
Chegou a hora de pensarmos seriamente em viver em sintonia e harmonia com nosso planeta. Não podemos transformar nosso quintal nem o oitão de nossa casa em lixão; também não podemos fazer do córrego ou do rio que corta nossa cidade um esgoto a céu aberto... Temos que construir nossas casas em lugares que não agridam o meio ambiente fragilizando o solo e sua capacidade natural de sustentabilidade.
Tudo isso parece uma ilusão quando falamos de um planeta com mais de seis bilhões de habitantes e com tanta desigualdade social e onde a mola mestra que move nossa vida é a economia de mercado, que em nome do lucro é capaz de destruir florestas, rios e contaminar os mares! Mas não tem saída! Se quisermos viver neste planeta e garantir a vida das futuras gerações, temos que nos comunicar, dialogar e interagir com nossa Mãe Terra! E aí, surge Francisco de Assis como mestre no assunto!
Francisco descobriu que o sentido da vida é dialogar e viver em comunhão com Deus, com as pessoas e com a natureza! Somente vivendo assim a gente é capaz de compreender o sentido da vida e ser feliz! Em 1225, um ano antes de sua morte, Francisco compôs o Cântico do Irmão Sol no qual louva a Deus pela criação: “Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água que é muito útil e humilde e preciosa e casta. Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa, a mãe terra, que nos sustenta e governa e produz diversos frutos com coloridas flores e ervas”
Francisco de Assis entrou em tal sintonia com as criaturas de Deus que com elas irmanou chamando a todas “irmãs”. Em tudo percebia os vestígios, os sinais do amor e do poder do Altíssimo e bom Senhor, nosso Deus. Por esta razão, o texto-base da Campanha da Fraternidade 2011 nos propõe que redescubramos a pessoa de São Francisco de Assis, que muito nos ajudará a meditar o tema da Campanha deste ano que será “Fraternidade e a vida no planeta”.
Francisco de Assis não só fez a parte dele em relação ao cuidado com a natureza, no século XIII, mas nos ajudará hoje a encontrarmos alternativas para uma convivialidade harmoniosa, respeitosa e reverente nossa com toda a criação.
De quem é a culpa por tudo o que aconteceu? Podemos dizer que sãos muitos os envolvidos! Nada de jogá-la para Deus, atribuindo-a a Seus castigos! Até o final da vida deste planeta Terra, melhor ainda seria chamá-lo planeta Água, muitas coisas vão acontecer: muitas catástrofes virão e a abundancia das colheitas como presente generoso de nossa Mãe Terra, nos darão vida e alegria!
Chegou a hora de pensarmos seriamente em viver em sintonia e harmonia com nosso planeta. Não podemos transformar nosso quintal nem o oitão de nossa casa em lixão; também não podemos fazer do córrego ou do rio que corta nossa cidade um esgoto a céu aberto... Temos que construir nossas casas em lugares que não agridam o meio ambiente fragilizando o solo e sua capacidade natural de sustentabilidade.
Tudo isso parece uma ilusão quando falamos de um planeta com mais de seis bilhões de habitantes e com tanta desigualdade social e onde a mola mestra que move nossa vida é a economia de mercado, que em nome do lucro é capaz de destruir florestas, rios e contaminar os mares! Mas não tem saída! Se quisermos viver neste planeta e garantir a vida das futuras gerações, temos que nos comunicar, dialogar e interagir com nossa Mãe Terra! E aí, surge Francisco de Assis como mestre no assunto!
Francisco descobriu que o sentido da vida é dialogar e viver em comunhão com Deus, com as pessoas e com a natureza! Somente vivendo assim a gente é capaz de compreender o sentido da vida e ser feliz! Em 1225, um ano antes de sua morte, Francisco compôs o Cântico do Irmão Sol no qual louva a Deus pela criação: “Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água que é muito útil e humilde e preciosa e casta. Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa, a mãe terra, que nos sustenta e governa e produz diversos frutos com coloridas flores e ervas”
Francisco de Assis entrou em tal sintonia com as criaturas de Deus que com elas irmanou chamando a todas “irmãs”. Em tudo percebia os vestígios, os sinais do amor e do poder do Altíssimo e bom Senhor, nosso Deus. Por esta razão, o texto-base da Campanha da Fraternidade 2011 nos propõe que redescubramos a pessoa de São Francisco de Assis, que muito nos ajudará a meditar o tema da Campanha deste ano que será “Fraternidade e a vida no planeta”.
Francisco de Assis não só fez a parte dele em relação ao cuidado com a natureza, no século XIII, mas nos ajudará hoje a encontrarmos alternativas para uma convivialidade harmoniosa, respeitosa e reverente nossa com toda a criação.
Frei Marconi Lins, OFM
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