Foram dez dias de convívio fraterno, oração, reflexão e partilha que nos ajudarão muito em nosso serviço de animação das entidades franciscanas (províncias, custódias e fundações) do Brasil e do Cone-Sul (Argentina, Chile e Paraguai). Assim podemos definir o que foi o Encontro do Governo Geral da Ordem dos Frades Menores e as Conferencias do Brasil e Cone-Sul, realizado nos dias 27 a 31 de março e a Assembleia da Conferencia dos Ministros Provinciais OFM do Brasil (CFMB), de 2 a 5 de abril, em Manaus, AM.
Nós, que temos a missão de animar as fraternidades franciscanas reunidas em províncias, custódias e fundações – nome dado às entidades franciscanas, de acordo com o número de frades ou dependência de outra entidade – saímos de Manaus felizes e mais comprometidos com o presente e o futuro da vida dos frades menores não só no Brasil, onde somos onze entidades, mas também no Cone-Sul, formado por cinco entidades. Estiveram conosco, nos dias 27 a 31 de março, nosso Ministro Geral, Frei José Rodríguez Carballo, o Vigário Geral, Frei Michael Anthony Perry, e os Definidores Gerais: Frei Nestor Schwerz, Frei Julio Bunander, Frei Francis Valter, Frei Roger Marchal, Frei Vicente Tapia e Frei Vicent Zungu.
Usando o método ver, julgar e agir, partilhamos entre nós e com o Governo geral, a realidade de nossas entidades, suas luzes e sombras, suas esperanças e desafios. Podemos perceber que o Espírito Santo, verdadeiro Ministro geral da Ordem, como dizia São Francisco, nos acompanha, ilumina e interpela para que nós – frades menores – do Brasil, Argentina, Chile e Paraguai, redescubramos a riqueza de nosso Carisma Franciscano e o que significa viver o Evangelho de Jesus Cristo na realidade onde estamos inseridos. Os desafios de um mundo em rápidas mudanças, onde a pobreza aumenta, apesar do avanço tecnológico e onde a natureza, particularmente a Amazônia, está ameaçada pela devastação da lógica do dinheiro, estiveram muito presentes nesses dias, não só quando refletíamos mas também quando visitamos a periferia de Manaus e num barco, percorremos um bom trecho do Rio Negro e Solimões, formando o Rio Amazonas.
Temas como identidade franciscana, redimensionamento, formação permanente e missão evangelizadora foram refletidos e aprofundados, levando em conta nossa realidade, na qual percebemos muitas fraquezas, sobretudo no que se refere a nossa vida em fraternidade, o sentido de pertença e fidelidade ao carisma de São Francisco e a forma de vida evangélica que ele nos deixou para vivermos. Mas também encontramos luzes e encaminhamentos concretos que nos podem fazer recuperar a criatividade de nossa vida de frades menores.
Investir na formação permanente e inicial para que a qualidade evangélica de nossa vida se reflita em nossa vida fraterna e em nossa presença na Igreja e no mundo, parece ser um desafio urgente e para o qual devemos encontrar mediações eficazes tais como acompanhar a formação dos guardiães, animadores das fraternidades, acompanhamento pessoal dos novos frades, rever nossas estruturas para que elas não sufoquem o testemunho de vida fraterna, nosso primeiro modo de evangelizar e priorizar uma presença de irmãos menores comprometidos com a justiça, a paz e a reverencia à criação.
O Projeto Amazônia que visa fortalecer nossa presença na Amazônia continental foi bastante refletido e teve encaminhamentos concretos: vamos abrir uma presença fraterna e missionária em Requena, no Peru. Somamo-nos a outras iniciativas missionárias da Igreja que buscam viver o Evangelho na desafiadora região Amazônica, rica em biodiversidade, com muitos povos indígenas, mas ameaçada pelas madeireiras, mineradoras, prospecção de petróleo e pelos projetos agropecuários que não pensam na preservação do meio ambiente nem nas populações indígenas e ribeirinhas à grande bacia hidrográfica desta belíssima região.
Estamos convencidos de que a riqueza espiritual do carisma franciscano não pode estar ausente desta região e de nosso continente latino-americano, por isso, temos que formar fraternidades, com o coração voltado para o Senhor, fiéis ao Evangelho e à forma de vida que Francisco de Assis viveu há 800 anos e que ainda hoje encanta e interpela homens e mulheres no mundo inteiro.
Voltamos para nossas fraternidades comprometidos em partilhar em nossas fraternidades e também com o povo de Deus, com quem compartilhamos nossa vida e missão, o que ouvimos, vimos e tocamos pela força do Evangelho razão de ser de nossa vida de frades menores.
Nós, que temos a missão de animar as fraternidades franciscanas reunidas em províncias, custódias e fundações – nome dado às entidades franciscanas, de acordo com o número de frades ou dependência de outra entidade – saímos de Manaus felizes e mais comprometidos com o presente e o futuro da vida dos frades menores não só no Brasil, onde somos onze entidades, mas também no Cone-Sul, formado por cinco entidades. Estiveram conosco, nos dias 27 a 31 de março, nosso Ministro Geral, Frei José Rodríguez Carballo, o Vigário Geral, Frei Michael Anthony Perry, e os Definidores Gerais: Frei Nestor Schwerz, Frei Julio Bunander, Frei Francis Valter, Frei Roger Marchal, Frei Vicente Tapia e Frei Vicent Zungu.
Usando o método ver, julgar e agir, partilhamos entre nós e com o Governo geral, a realidade de nossas entidades, suas luzes e sombras, suas esperanças e desafios. Podemos perceber que o Espírito Santo, verdadeiro Ministro geral da Ordem, como dizia São Francisco, nos acompanha, ilumina e interpela para que nós – frades menores – do Brasil, Argentina, Chile e Paraguai, redescubramos a riqueza de nosso Carisma Franciscano e o que significa viver o Evangelho de Jesus Cristo na realidade onde estamos inseridos. Os desafios de um mundo em rápidas mudanças, onde a pobreza aumenta, apesar do avanço tecnológico e onde a natureza, particularmente a Amazônia, está ameaçada pela devastação da lógica do dinheiro, estiveram muito presentes nesses dias, não só quando refletíamos mas também quando visitamos a periferia de Manaus e num barco, percorremos um bom trecho do Rio Negro e Solimões, formando o Rio Amazonas.
Temas como identidade franciscana, redimensionamento, formação permanente e missão evangelizadora foram refletidos e aprofundados, levando em conta nossa realidade, na qual percebemos muitas fraquezas, sobretudo no que se refere a nossa vida em fraternidade, o sentido de pertença e fidelidade ao carisma de São Francisco e a forma de vida evangélica que ele nos deixou para vivermos. Mas também encontramos luzes e encaminhamentos concretos que nos podem fazer recuperar a criatividade de nossa vida de frades menores.
Investir na formação permanente e inicial para que a qualidade evangélica de nossa vida se reflita em nossa vida fraterna e em nossa presença na Igreja e no mundo, parece ser um desafio urgente e para o qual devemos encontrar mediações eficazes tais como acompanhar a formação dos guardiães, animadores das fraternidades, acompanhamento pessoal dos novos frades, rever nossas estruturas para que elas não sufoquem o testemunho de vida fraterna, nosso primeiro modo de evangelizar e priorizar uma presença de irmãos menores comprometidos com a justiça, a paz e a reverencia à criação.
O Projeto Amazônia que visa fortalecer nossa presença na Amazônia continental foi bastante refletido e teve encaminhamentos concretos: vamos abrir uma presença fraterna e missionária em Requena, no Peru. Somamo-nos a outras iniciativas missionárias da Igreja que buscam viver o Evangelho na desafiadora região Amazônica, rica em biodiversidade, com muitos povos indígenas, mas ameaçada pelas madeireiras, mineradoras, prospecção de petróleo e pelos projetos agropecuários que não pensam na preservação do meio ambiente nem nas populações indígenas e ribeirinhas à grande bacia hidrográfica desta belíssima região.
Estamos convencidos de que a riqueza espiritual do carisma franciscano não pode estar ausente desta região e de nosso continente latino-americano, por isso, temos que formar fraternidades, com o coração voltado para o Senhor, fiéis ao Evangelho e à forma de vida que Francisco de Assis viveu há 800 anos e que ainda hoje encanta e interpela homens e mulheres no mundo inteiro.
Voltamos para nossas fraternidades comprometidos em partilhar em nossas fraternidades e também com o povo de Deus, com quem compartilhamos nossa vida e missão, o que ouvimos, vimos e tocamos pela força do Evangelho razão de ser de nossa vida de frades menores.
Frei Marconi Lins, OFM
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