
O Reino é uma palavra muito importante na pregação de Jesus. O Reino significa o novo tempo inaugurado com a vinda do Messias prometido. Assim começa a pregação de Jesus: “O tempo está realizado e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15). O Reino de Deus ou dos Céus, é uma nova totalmente nova da história humana, uma nova realidade na qual Deus realiza Sua vontade através de Jesus e dos homens e mulheres que acolhem e vivem a mensagem do Evangelho.
O Reino de Deus, sem fazer acepção de pessoas, privilegia os pobres, diferente dos reinos e dos governos deste mundo que privilegiam os que já têm e querem sempre mais, motivados pela ambição e que não param de explorar os que nada têm!
O Reino de Deus ou dos Céus é orientado por uma nova lógica, presente nas parábolas que Jesus nos contou ontem na eucaristia: a parábola do trigo e do joio nos quer ensinar que apesar de Deus plantar e querer que o trigo dê frutos e alimente a humanidade, já há quem na calada da noite, semeie o joio para contaminar a plantação e abortar o projeto de Deus. Entretanto Deus deixa crescer os dois que se parecem muito enquanto pequenos, mas no momento da colheita é possível ver quem é quem: o trigo e o joio. A nossa lógica é logo destruir o joio porque agimos dividindo o mundo entre bons e maus, entre justos e injustos. Certamente julgando-me do lado do trigo! A paciência de Deus manifesta a presença do Reino que dá chances a todos e que espera a transformação do injusto em justo. Em toda a pregação de Jesus aparece a verdade unida à misericórdia, a exigência unida ao amor.
Na parábola do grão de mostarda, aprendemos que Deus escolhe o que é pequeno e insignificante para confundir a sabedoria e a lógica deste mundo. Infelizmente, com facilidade, embarcamos na lógica da grandeza e da prepotência deste mundo. Deixamos, assim, de apoiar os pequenos projetos e iniciativas que muitas vezes dão mais resultado do que os grandes projetos, que são grandes porque sustentados por muita propaganda e, por vezes, falsas.
A parábola do fermento colocado na massa pela mulher mostra-nos a força e o dinamismo do fermento que em pequena quantidade misturada à massa, ao invés de perder-se, a faz crescer, levando-a ao ponto do pão. Assim é a vida de quem faz do Reino de Deus a sua meta e do Evangelho de Jesus seu caminho diário: é capaz de transformar pelo exemplo, de fazer crescer pelo testemunho uma sociedade contaminada pelo egoísmo, pela violência e conseqüentemente pela falta de sentido para a vida!
Foi desta lógica do Reino, pregada e inaugurada por Jesus, que viveu São Francisco de Assis, há mais de oitocentos anos. E desta lógica que devemos viver para dar sentido à vida neste planeta. Desta lógica, acolhida no coração e posta em prática no dia a dia que reverteremos o quadro ameaçador que nos amedronta a todos e em todos os níveis: pelo diálogo conseguiremos a paz, pela partilha a justiça, pela convivência fraterna entre nós e a criação, conseguiremos o equilíbrio ecológico capaz de garantir a vida neste planeta.
Para muitos isso pode parecer um sonho ou mesmo uma fantasia! Para quem entra na lógica do Reino e do Evangelho de Jesus é o caminho da sabedoria que o Altíssimo nos propõe caminhar para converter nosso coração e nos fazer construtores da vida, da justiça e da paz, porque somos seus filhos.
O Reino de Deus, sem fazer acepção de pessoas, privilegia os pobres, diferente dos reinos e dos governos deste mundo que privilegiam os que já têm e querem sempre mais, motivados pela ambição e que não param de explorar os que nada têm!
O Reino de Deus ou dos Céus é orientado por uma nova lógica, presente nas parábolas que Jesus nos contou ontem na eucaristia: a parábola do trigo e do joio nos quer ensinar que apesar de Deus plantar e querer que o trigo dê frutos e alimente a humanidade, já há quem na calada da noite, semeie o joio para contaminar a plantação e abortar o projeto de Deus. Entretanto Deus deixa crescer os dois que se parecem muito enquanto pequenos, mas no momento da colheita é possível ver quem é quem: o trigo e o joio. A nossa lógica é logo destruir o joio porque agimos dividindo o mundo entre bons e maus, entre justos e injustos. Certamente julgando-me do lado do trigo! A paciência de Deus manifesta a presença do Reino que dá chances a todos e que espera a transformação do injusto em justo. Em toda a pregação de Jesus aparece a verdade unida à misericórdia, a exigência unida ao amor.
Na parábola do grão de mostarda, aprendemos que Deus escolhe o que é pequeno e insignificante para confundir a sabedoria e a lógica deste mundo. Infelizmente, com facilidade, embarcamos na lógica da grandeza e da prepotência deste mundo. Deixamos, assim, de apoiar os pequenos projetos e iniciativas que muitas vezes dão mais resultado do que os grandes projetos, que são grandes porque sustentados por muita propaganda e, por vezes, falsas.
A parábola do fermento colocado na massa pela mulher mostra-nos a força e o dinamismo do fermento que em pequena quantidade misturada à massa, ao invés de perder-se, a faz crescer, levando-a ao ponto do pão. Assim é a vida de quem faz do Reino de Deus a sua meta e do Evangelho de Jesus seu caminho diário: é capaz de transformar pelo exemplo, de fazer crescer pelo testemunho uma sociedade contaminada pelo egoísmo, pela violência e conseqüentemente pela falta de sentido para a vida!
Foi desta lógica do Reino, pregada e inaugurada por Jesus, que viveu São Francisco de Assis, há mais de oitocentos anos. E desta lógica que devemos viver para dar sentido à vida neste planeta. Desta lógica, acolhida no coração e posta em prática no dia a dia que reverteremos o quadro ameaçador que nos amedronta a todos e em todos os níveis: pelo diálogo conseguiremos a paz, pela partilha a justiça, pela convivência fraterna entre nós e a criação, conseguiremos o equilíbrio ecológico capaz de garantir a vida neste planeta.
Para muitos isso pode parecer um sonho ou mesmo uma fantasia! Para quem entra na lógica do Reino e do Evangelho de Jesus é o caminho da sabedoria que o Altíssimo nos propõe caminhar para converter nosso coração e nos fazer construtores da vida, da justiça e da paz, porque somos seus filhos.
Frei Marconi Lins, OFM
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