Diariamente somos informados de um novo avanço tecnológico e vemos surgir novos modelos de aparelhos eletrônicos, de automóveis e de instrumentos de uso em várias atividades humanas que vão ganhando um número ou uma letra diferente para indicar que o modelo anterior foi superado. É o avanço científico mostrando a busca da humanidade pela perfeição e a excelência tecnológicas e de serviços!
É bem verdade que tudo isso é feito pensando primeiramente num pequeno grupo da humanidade que pode adquirir e consumir essas novas tecnologias. O progresso científico e o avanço tecnológico são realidades que excluem as pessoas entre os que tem acesso e os que podem ou não adquiri-los. É só ver como são caros os equipamentos e o tratamento de doenças que atingem a todos, mas cujo tratamento é acessível a poucos. Ainda bem que o barateamento de certas tecnologias vai socializando os seus benefícios.
A humanidade busca a perfeição tecnológica e dentro dela também a superação daquilo que impacta a vida humana: a doença, o envelhecimento e a morte.
De onde vem esse desejo de perfeição e superação dos limites humanos? Quando inclinamos os ouvidos de nosso coração para ouvir a Palavra de Deus, encontramos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento a ordem que nos foi dada por Deus: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”(Lv 19,2.) E Jesus afirma no Sermão da Montanha: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”(Mt 5,48).
A busca de santidade e perfeição está na raiz da humanidade como vocação a que todos nós somos chamados pelo nosso Deus e Pai. Santidade e perfeição são atributos de Deus, mas que Ele nos deu como missão a ser buscada e vivida todos os dias. O grande problema é que buscamos a perfeição tecnológica sem buscarmos, ao mesmo tempo, a santidade e a perfeição humana e espiritual! A exigência que Deus nos faz para que sejamos santos e perfeitos nos é feita num processo diário e permanente que a Sagrada Escritura e Jesus chamam de conversão e tem a ver como a qualidade de nosso relacionamento com as pessoas, conosco mesmo e com Deus. Deus não exige que sejamos santos e perfeitos do dia para a noite, mas que vivamos para isso. Este é o sentido da vida humana neste planeta!
Foi isso que entendeu e viveu São Francisco, desde o momento em que ele percebeu que Deus lhe falara pelo Evangelho proclamado na missa, no Crucifixo na igrejinha de São Damião em ruínas e de modo muito especial no encontro com o leproso. A busca de santidade e perfeição acontece no dia a dia especialmente no relacionamento com o nosso próximo, na capacidade de perdoar e de acolher o outro com sua diferença e de querer ser feliz com todas as pessoas quem convivemos e com toda a humanidade.
A exigência bíblica para que sejamos santos e perfeitos tem em vista, primeiramente, a qualidade de nosso relacionamento humano: "Não tenhas no coração ódio contra teu irmão" (Lv 19,12) e também "Amai vossos inimigos" (Mt 5,44).
O avanço e perfeição tecnológicas só encontrarão seu sentido verdadeiro quando buscarmos ao mesmo tempo, a santidade e a perfeição que nos pedem o Pai do céu e Jesus. Caso contrário nosso progresso tecnológico será alcançado às custas da exploração, da desigualdade entre as pessoas e da destruição da natureza.
Foi por isso que Francisco viveu, propôs e continua propondo a forma de vida que é o Evangelho de Jesus Cristo.
A humanidade busca a perfeição tecnológica e dentro dela também a superação daquilo que impacta a vida humana: a doença, o envelhecimento e a morte.
De onde vem esse desejo de perfeição e superação dos limites humanos? Quando inclinamos os ouvidos de nosso coração para ouvir a Palavra de Deus, encontramos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento a ordem que nos foi dada por Deus: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”(Lv 19,2.) E Jesus afirma no Sermão da Montanha: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”(Mt 5,48).
A busca de santidade e perfeição está na raiz da humanidade como vocação a que todos nós somos chamados pelo nosso Deus e Pai. Santidade e perfeição são atributos de Deus, mas que Ele nos deu como missão a ser buscada e vivida todos os dias. O grande problema é que buscamos a perfeição tecnológica sem buscarmos, ao mesmo tempo, a santidade e a perfeição humana e espiritual! A exigência que Deus nos faz para que sejamos santos e perfeitos nos é feita num processo diário e permanente que a Sagrada Escritura e Jesus chamam de conversão e tem a ver como a qualidade de nosso relacionamento com as pessoas, conosco mesmo e com Deus. Deus não exige que sejamos santos e perfeitos do dia para a noite, mas que vivamos para isso. Este é o sentido da vida humana neste planeta!
Foi isso que entendeu e viveu São Francisco, desde o momento em que ele percebeu que Deus lhe falara pelo Evangelho proclamado na missa, no Crucifixo na igrejinha de São Damião em ruínas e de modo muito especial no encontro com o leproso. A busca de santidade e perfeição acontece no dia a dia especialmente no relacionamento com o nosso próximo, na capacidade de perdoar e de acolher o outro com sua diferença e de querer ser feliz com todas as pessoas quem convivemos e com toda a humanidade.
A exigência bíblica para que sejamos santos e perfeitos tem em vista, primeiramente, a qualidade de nosso relacionamento humano: "Não tenhas no coração ódio contra teu irmão" (Lv 19,12) e também "Amai vossos inimigos" (Mt 5,44).
O avanço e perfeição tecnológicas só encontrarão seu sentido verdadeiro quando buscarmos ao mesmo tempo, a santidade e a perfeição que nos pedem o Pai do céu e Jesus. Caso contrário nosso progresso tecnológico será alcançado às custas da exploração, da desigualdade entre as pessoas e da destruição da natureza.
Foi por isso que Francisco viveu, propôs e continua propondo a forma de vida que é o Evangelho de Jesus Cristo.
Frei Marconi Lins, OFM
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