O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo. É um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos(as). No Recife, ele será realizado nesta sexta-feira, 7, com concentração a partir das 8h, na Praça Oswaldo Cruz, bairro da Boa Vista. Em seguida, os participantes seguirão em caminhada até o Pátio da Basílica do Carmo, no bairro de Santo Antônio. O tema do Grito deste ano é “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda a população”.
Durante toda esta semana estão sendo realizados atos de conscientização:
Dia 03/09 – Grito da Mulher (Oficina Feminista) Sede do Movimento dos Trabalhadores Cristãos (MTC) – Gervásio Pires;
Dia 04/09 – Mobilização Pré-Grito (Esquina da Rua 7 de setembro com a Conde da Boa) 14h; às 18h30 – Grito pelaSaúde: Lançamento do Forúm Recifence pelo direito à Saúde e contra a privatização – Sede do MTC;
Dia 05/09 – Grito pela Educação: o povo também quer entrar na universidade! Praça do Diário – às 14h.
Dia 06/09 – Grito pela Luta: contra a criminalização de luta e pelo direito de greva (Sede do MTC) 18h30.
Dia 07/09 – Grande marcha do Grito dos Excluídos 2012, concentração na praça Oswaldo Cruz a partir das 8h.
O Grito dos(as) Excluídos(as), como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:
-denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
-tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
-propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.
Em 2012 o Grito dos(as) Excluídos(as) traz como tema: “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!”
Fonte: Cáritas